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 Sofia Ó (São Paulo, Brasil, 1991) é artista e investigadora da dança interessada no corpo como experiência de encontro e espaço de invenção de liberdades. Como criadora, trabalha a partir de perspectivas transatlânticas, e interessa-se pela potência do menor, do que resiste ao majoritário. Experimenta corporificar memórias e fabulações de uma cultura do escape –  aquela construída por corpos que, para existir, transitam pelas  rachaduras no tempo e no espaço.
Com formações em dança e antropologia, dedicou-se da dança como resistência à ditatura brasileira às memórias de um edifício em Lisboa que foi prisão e agora é museu; das relações à distância entre mãe e filha às fabulações de passados e futuros como bússola para uma herança cheia de lacunas; ou o abismo assustador e belo diante do desconhecido arrebatador. 
Cria e apresenta peças performativas, é autora de obras em arteducação e antropologia e arte, e orienta práticas de dança e grupos de estudos no c.e.m – centro em movimento. 
É bacharel e mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (BR). Sua formação em dança inclui bases em dança contemporânea e balé clássico. Desde 2017, seu encontro com o c.e.m – centro em movimento, Sofia Neuparth e Peter Michael Dietz produziram uma forte marca em suas considerações sobre práticas de dança e de comunidade.
Em 2023, criou a peça de dança em trânsito PARAGEM: PASSAGEM,  apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian (Apoio a Criadores em Dança (Coreografia) – 2022) e pelo c.e.m – centro em movimento, e estreada no Festival Pedras`23: O Canto da Pedra (Lisboa). Em 2022, estreou em Lisboa a peça de dança “O Nome Mais Belo do Medo”, criação também apoiada pelo c.e.m – centro em movimento e pela Fundação Calouste Gulbenkian. Foi a primeira artista convidada no âmbito do Projeto Tri*pé: Três Ilhas, Três Artes, para realizar residência artística e mentoria junto a artistas locais no Mindelo, São Vicente, Cabo Verde. Em 2021, ministrou o curso A cena da dança na ditadura civil-militar no Brasil, no SESC Avenida Paulista (BR).Em 2020, foi uma das artistas contempladas pelo Edital Arte Como Respiro, do Itaú Cultural (BR, 2020), produzindo a videodança “Cartas Adiadas”.Em 2018, recebeu a Bolsa Jovem Criador, do Centro Nacional de Cultura (PT), para a criação da instalação em dança Escavação, no Museu do Aljube (Lisboa).Em paralelo ao trabalho autoral, colabora em projetos de outros artistas e grupos, como nas peças BOCA FALA TROPA, de Gio Lourenço (2022), e BOCHIZAMI #5, com direção de Flávia Gusmão (2023). Em 2022, colaborou como pesquisadora e roteirista do documentário 20 anos, da Cia. Valagum Tum Tum Também assina a direção artística do álbum-filme Tudo Começa Quando Explode (Warner Chappell Music, 2021) e do álbum Pangaré (Warner Chappel, 2024), ambos de Raul Misturada.

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